segunda-feira, 27 de maio de 2019

INVENTORES BRASILEIROS (Relato de Experiência)


Relato de experiência nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental

Turma de 5° ano de uma Escola Pública Municipal 
Proposta inicial a partir da leitura do seguinte texto: 

Grandes Invenções

No dia 23 de outubro é o Dia do Aviador porque foi nesta data no ano de 1906 que Santos Dumont, o grande inventor brasileiros levantou vôo com o seu "14 Bis". Foi o primeiro vôo de um aparelho mais pesado que o ar. Era o princípio da aviação, o meio mais rápido e arrojado de locomoção conseguido pelo homem.
Alberto Santos-Dumont nasceu a 20 de julho de 1873 em Santa Luzia do Rio das Velhas, hoje cidade de Santos-Dumont, depois de ter sido denominada cidade de Palmira por dilatados anos. Era filho do engenheiro Henrique Dumont e de D. Francisca de Paula Santos. Faleceu em Guarujá - São Paulo - em 23 de julho de 1932. Eleito membro da Academia Brasileira de Letras em 4 de junho de 1931, não chegou a tomar posse de sua cadeira.
Ainda pequeno, Alberto muda-se para Valença onde a família passou a se dedicar ao café. Em seguida seu pai comprou a Fazenda Andreúva a cerca de 20 km de Ribeirão Preto, interior de São Paulo.
Ali, o pai de Alberto logo percebeu o fascínio do filho pelas máquinas da fazenda e direcionou os estudos do rapaz para a mecânica, a física, a química e a eletricidade.
Apesar de sua ascendência francesa e de ter realizado a maior parte de sua obra em Paris, amava o Brasil profundamente e vivia protestando ao governo para que desse mais atenção à aviação. Aqui suicidou-se em 1932.
Estava com profunda depressão originada pelo excesso de trabalho e pelas fortes tensões que sofrera em perigo nos vôos experimentais.
Alberto Santos-Dumont é considerado o Pai da Aviação. A Lei 3636, de 22 de setembro de 1959, concedeu-lhe o posto honorífico de Marechal-do-Ar. De 16 a 23 de outubro transcorre a Semana da Asa.


A partir da leitura e compreensão do texto, a turma, curiosa em saber qual tinha sido esta grande invenção, pesquisou na internet a figura do 14-bis. Na aula seguinte, retomamos a discussão sobre esta invenção e foi lançado o desafio de pesquisarmos sobre as grandes invenções brasileiras.

Os encaminhamentos metodológicos foram os seguintes:

Público-Alvo: Alunos do 5° Ano do Ensino Fundamental
Disciplinas: 
Língua Portuguesa (leitura e compreensão do texto principal, e posteriormente o texto da pesquisa)
História: Pesquisa sobre a invenção (o ano da invenção, as pessoas envolvidas, bem como a sua origem, profissão...)
Geografia: Os estados que os inventores viviam e a expansão/propagação do produto.
Ciências: A importância da curiosidade e experimentação como ferramenta para novas descobertas e, como consequência, o aperfeiçoamento pela tecnologia e o seu uso no cotidiano.
Artes: Confecção das miniaturas das invenções brasileiras.  

Duração: 8h/aulas

Espaço físico: Sala de aula e pátio da escola.

Recursos: Material de baixo custo, depende da criatividade de cada um.
(papelão, cola, tesoura, fita adesiva, caixa de sapato, tinta guache, rolo de papel higiênico, rolo de papel filme, papel ofício ...)     
miniatura de máquina de datilografar (imagem Google)

miniatura de máquina de fotografar (imagem Google)

Objetivo geral:

·      Pesquisar algumas invenções feitas por brasileiros, bem como sua utilidade nos dias atuais.

Objetivos específicos:
·    Fazer pesquisas na internet sobre invenções brasileiras;
·    Imprimir as figuras e os textos referentes às invenções;
·    Criar miniaturas dessas invenções;
·    Socializar o trabalho na sala de aula e no pátio da escola para as demais turmas do período.

Metodologia:

Inicialmente a turma compartilhou a leitura do texto “Grandes Invenções”, fizemos uma roda onde discutimos cada ideia apresentada no texto, com participação direta da turma. Na aula seguinte, foi proposto que a turma se dividisse em dupla e escolhesse qual invenção gostaria de confeccionar. Após a seleção, foi proposto a criação das miniaturas (trabalho para casa).
A confecção das miniaturas durou pelo menos uma semana para ser concluída, as duplas traziam aos poucos o trabalho.
De posse das miniaturas propomos uma mini feira de conhecimentos sobre a temática, onde as duplas puderam expor suas pesquisas e explicar como as invenções ainda são utilizadas atualmente ou não.

Resultado: O trabalho foi muito integrador e interdisciplinador, nesta oportunidade houve a exposição de textos na forma escrita e oral, houve a confecção das miniaturas e expectativas para saber a utilidade da invenção, houve ainda localização geográfica e a história dos inventores.
Deixamos o nosso reconhecimento pelas contribuições dadas por estes verdadeiros produtores de ciência para o cotidiano das pessoas.

Avaliação: Formativa.


O trabalho trouxe as seguintes invenções brasileiras

1. O rádio
Roberto Landell de Moura foi um padre católico e inventor brasileiro. Foi pioneiro na transmissão da voz humana sem fio (radio emissão e telefonia por radio) antes mesmo que outros inventores, como o canadense Reginald Fessenden (dezembro de 1900). Marconi se notabilizou por transmitir sinais de telegrafia por rádio; e só transmitiu a voz humana em 1914.

2. Urna eletrônica
A invenção da urna eletrônica ocorreu em 1989, na cidade de Brusque, Santa Catarina, por Carlos Prudêncio. Mas, na ativa só entrou em 1996, em teste em 57 municípios. Atualmente nas eleições brasileiras todas os estados votam por meio da Urna Eletrônica, onde o resultado das eleições é divulgado em poucas horas.

3. Radiografia
As radiografias foram inventadas por um brasileiro. O médico Manuel de Abreu pesquisou durante muitos anos uma forma de radiografar órgãos do corpo humano. Suas pesquisas deram resultado em 1936, quando criou o sistema que permitia fotografar, por meio de chapas radiográficas, os pulmões. Isso propiciou que o diagnóstico de doenças como a tuberculose fosse muito mais rápido. A técnica foi batizada como abreugrafia.

4. Escorredor de arroz
A dona de casa Therezinha Beatriz Alves de Andrade cansada de ver sua pia entupida toda vez que lavava arroz, criou o utensílio em 1959. Três anos depois, o escorredor era exibido em feiras de utilidades domésticas e comercializado massivamente.

5. Máquina de escrever
O padre João Francisco de Azevedo teve a ideia de adaptar um piano de 24 teclas para que ele pudesse imprimir letras em um papel. Para mudar de linha era preciso pisar no pedal, localizado na parte de baixo do aparelho. Sem dúvida, a ideia era bastante promissora. Azevedo confiou a sua invenção ao negociante George Napoleon, que dizia ter possíveis interessados em fabricá-la nos Estados Unidos. Nunca mais teve notícias do vendedor, mas alguns anos depois um modelo quase igual foi apresentado em solo americano por Christofer Sholes. Em seguida, a empresa Remington comprou a ideia e passou a fabricá-las em escala comercial.

6. Orelhão
O protetor de telefones públicos foi invenção da designer Chu Ming Silveira, que nasceu na China, mas foi naturalizada brasileira. Na época, 1970, ela chefiava a seção de projetos do Departamento de Engenharia da Companhia Telefônica Brasileira. Atualmente, a invenção de Chu Ming pode ser encontrada em países da América Latina, como Peru, Colômbia, Paraguai, e também em países da África, como Angola, e até mesmo na China.

7. Avião
Em 1906, Alberto Santos Dumont decolou com seu famoso 14-Bis em Paris, num voo de aproximadamente 220 metros. Foi a primeira exibição pública de uma aeronave voando a essa distância de forma autônoma, o que tornou o inventor conhecido por toda a Europa como o inventor do avião, apesar das contestações dos irmãos Wright.

8. Relógio de pulso
Mas se a invenção do avião é contestada, Santos Dumont pode ganhar o mérito por outra engenhoca: o relógio de pulso. O ?pai da aviação? pretendia cronometrar o tempo de voo dos seus aviões durante as experiências. Naquele tempo, os relógios ficavam nos bolsos, presos a uma corrente. Como ele tinha dificuldades em tirar constantemente o relógio do bolso, encomendou ao joalheiro Cartier um modelo que ficasse fixo no braço e facilitasse o controle das horas.



A turma com as miniaturas das invenções 

momento de socialização das miniaturas
  
Professora 


O rádio

Dupla apresentando sobre a Radiografia

Dupla apresentando sobre a Radiografia


Dupla falando sobre o 14-bis

Dupla falando sobre o 14-bis


escorredor de arroz

escorredor de arroz

máquina fotográfica

Urna eletrônica

Urna eletrônica


Urna eletrônica, máquina de fotografar, máquina de datilografar

Relógio

Rádio

Leticia de Oliveira Santos  - Mestranda do PPGECIM/UFAL
Prof. Dr. Kleber Cavalcanti Serra - IF/UFAL (Orientador)

quinta-feira, 16 de maio de 2019

No livro fundamentos de física, na sua primeira unidade, é discutida as grandezas físicas, conversão de unidades e algarismos significativos.
Este vídeo representa a solução de um destes problemas, sobre um sistema de unidades antiga medida de comprimento adotada nos países de língua inglesa.
Esta medida, juntamente com a linha e ponto, é utilizado em gráficas.

terça-feira, 14 de maio de 2019

Convite para defesa de Dissertação de Mestrado (PPGECIM/UFAL)

Convidamos a todos para assistir à Defesa da Dissertação intitulada “O Ensino de Ciências por Investigação no 6º Ano: o conceito de pressão do ar”, da mestranda Nadynne Nara Amaral de França, que será realizada no dia 16/05/2019 às 13h30min, no Auditório do IF, Campus Maceió.
Professores examinadores:
Prof. Dr. Wandearley da Silva Dias (IF/UFAL) - Orientador;
Profa. Dra. Maria Socorro Seixas Pereira (IF/UFAL)
Prof. Dr. Kléber Cavalcanti Serra  (IFUFAL)


domingo, 12 de maio de 2019

ENTREVISTA COM O PROF. LEONARDO ARAÚJO MELLO DE ALMEIDA

Prof. Leonardo Araújo Mello de Almeida
Pós-graduação em Ecologia, Meio ambiente e Desenvolvimento sustentável, Biólogo pelo Cesmac e experiência no IBAMA/AL com reabilitação de animais silvestres, faz consultoria na área e é professor da Rede Estadual de Educação de Alagoas, com atuação direta no Ensino Médio.

Educacias Pergunta:
Dentro da sua área de formação, qual a importância do Ensino de Biologia numa perspectiva construtivista e a sua relação direta com os assuntos do cotidiano?
Palavras-chave: Enem. Realidade do aluno. Vivências.

Prof. Leonardo Araújo responte (ouça):




Algumas experiências educativas gentilmente cedidas pelo Prof. Leonardo Araújo

Prof. Leonardo Araújo



Mostra Científica na escola (pública estadual de Alagoas)




Reaproveitamento do óleo de cozinha






Feira de Profissões 



Aula de campo sobre animais silvestres 






Letícia de Oliveira Santos - Mestranda do PPGECIM/UFAL
Prof. Dr. Kleber Cavalcanti Serra -  IF/UFAL (Orientador)

sexta-feira, 10 de maio de 2019

Será que ensinar física é realmente como se afirma simplesmente resolver problemas e colocar um mundo de fórmulas? 
A ideia que tenho desta afirmação, muito normal nas dissertações de mestrado profissional, é que resolver problema é um verdadeiro crime e só vai fazer com que o aprendizado seja reduzido à nada.
Pensando dessa maneira, ao preparar uma lista de exercícios para uma proposta de física introdutória, me deparei com o seguinte problema: 
(a) Supondo que a água tenha uma massa específica de exatamente 1 g/cm3, determine a massa de um metro cúbico de água em quilogramas. (b) Suponha que são necessárias 10,0 h para drenar um recipiente com 5700 m³ de água. Qual é a “vazão mássica” da água do recipiente, em quilogramas por segundo?
Para resolver o item (a) do problema só preciso fazer uma conta de divisão lembrando que 1 kg = 1000 g e 1 m³ = 1000000 cm³ e chego no resultado que a massa específica da água é igual 1000 kg/m³. Isto significa que resolver este problema simplesmente fazemos uma transformação de unidades.
Pior ainda é o item (b). Para iniciar já tem uma palavra meio esquisita, "vazão mássica", que desejamos calcular em kg/s.
O professor, com ar de superioridade afirma para a turma que este é um problema trivial, e que se a tal vazão mássica é dada em kg/s, basta dividir a massa pelo tempo, fazendo as devidas transformações.
Aí usando o resultado do item anterior e transformando h em s, obtemos que a tal vazão máxima será de 158 kg/s.
Nesse momento, um aluno já afirma que deseja fazer economia e que isto não terá o menor valor para a vida dele. Será? Tentarei analisar a questão do ponto de vista "prático" e fazendo algumas simplificações. Inicialmente analisando do ponto de vista da física o que certamente não irá convencer o futuro economista.
A água é o elemento mais abundante na natureza e portanto serve de padrão para se determinar as características de outros materiais. Por exemplo, você sabia que um litro de água (volume) tem uma massa exatamente igual a 1,0 kg? Isto significa dizer que 1000 litro é igual a 1 m³.
Novamente o aluno afirma: mas professor, continuo sem saber qual a importância. Já estou perdendo a paciência mas na minha camisa está escrito (em inglês, obviamente) KEEP CALM. Vou explicar.
O litro não é a unidade de volume do sistema internacional de unidades, mas do ponto de vista prático, é bastante utilizado. Por exemplo quando você compra um refrigerante, a procura será por 2 litros, ou 1 litro ou ainda 650 mililitro. Porém quando a CASAL cobra o consumo de água da sua residência, o cálculo é realizado em m³ e não em litro.
Tirando os impostos que são muitos e abusivos, a CASAL cobra R$4,68 se você usar até 10 m³ / mês. 
Passando disso, eles dividem em intervalos de 5 até chegar a um máximo de 150 m³. O primeiro intervalo que vai de 11 m³ a 15 m³ o valor quase dobra.
Mas você só sabe que gasta litros de água e não m³. E aí? Como irá calcular o seu consumo. Então veja, que mesmo sendo um problema simples de matemática pois só envolve multiplicação e divisão, existe uma importância fundamental em se saber quantos litros existe em um metro cúbico. 
O item (b) do problema também tem aplicação prática. 
Quando desejamos encher um reservatório com água (caixa d’água) precisamos saber a vazão, o seja a quantidade (volume em litros ou massa em kg) que a bomba joga na caixa em uma unidade de tempo (segundo, minuto, hora). 
Se fosse apenas a conta, o problema não teria o menor sentido. Mas existe algo mais. Para colocar 57 milhões de litros de água em um reservatório a bomba tem que trabalhar com uma eficiência de elevar 158 litros por segundo. Então, como podemos observar, o problema não ficou limitado apenas a uma fórmula ou fazer contas. É uma questão prática, que usamos no dia a dia, de fundamental importância econômica e ambiental.
Agora, se antes de iniciar o problema o professor não faz estas (ou outras) considerações sobre a importância de saber fazer transformações de um sistema de unidades para outro, a afirmação inicial está correta, o que não implica na afirmação de que a física é simplesmente resolver problemas. 
Problema, no meu modo de entender, são situações reais que são propostas ao cientistas, engenheiros, com o objetivo não só solucionar, mas aplica-lo de modo a torná-la útil e econômica. 
Certamente o economista deverá pelo menos ter ideia do que significa os termos colocados. Mas não apenas eles. O médico certamente enfrentara problemas de vazão mássica, se um paciente tiver uma veia entupida. 

quarta-feira, 8 de maio de 2019

Convite para Defesa de Dissertação de Mestrado (PPGECIM/UFAL)

Convidamos a todos para assistir a Defesa da Dissertação intitulada “Gamificação no ensino de matemática: aprendizagem do campo multiplicativo”, do mestrando Ilson Mendonça Soares Prazeres, que será realizada no dia 13/05/2019 às 09h00min, no Auditório do CEDU, Campus Maceió.

Professores examinadores:
Prof. Dr. Carloney Alves de Oliveira  (CEDU/UFAL) - Orientador;
Prof. Dr. Luís Paulo Leopoldo Mercado (CEDU/UFAL)
Prof. Dr. Fábio Paraguaçu  (IC/UFAL)
Suplente: Prof. Dr. Kleber Cavalcanti Serra (IF/UFAL)


terça-feira, 7 de maio de 2019

No livros de física os autores costumam classificar os problemas * fácil, ** dificuldade média e *** maior dificuldade. Em geral, o aluno não resolve, pois acha que este tipo de problema é para gênio. Nada disso, é um problema, ao contrário de quem não entende de física e avalia diz logo: ah! um problema que só tem fórmula. Na realidade não é. Como exemplo coloco um problema deste tipo que está no livro Resnick, Halliday e Walker, Fundamentos de Física, na primeira unidade.
"Suponha que você está deitado na praia, perto do Equador, vendo o Sol se pôr em um mar calmo, e liga um cronômetro no momento em que o Sol desaparece. Em seguida, você se levanta, deslocando os olhos para cima de uma distância H = 1,70 m, e desliga o cronômetro no momento em que o Sol volta a desaparecer. Se o tempo indicado pelo cronômetro é t = 11,1 s, qual é o raio da Terra?"
É claro que não vou resolver o problema, já o fiz em um vídeo que estou produzindo e disponibilizando no youtube.
A ideia é mostrar que este problema já foi resolvido em aproximadamente 300 anos antes de Cristo. Que o relógio do Sol foi usando antigamente em muitas cidades. Portanto, física, não é só resolver problemas. Mas saber resolvê-los é fundamental para quem faz física.
Coloco uma artigo interessante de autoria de JOSÉ ROBERTO V. COSTA em Astronomia no Zenite: O universo é tudo para nós: Eratóstenes e a circunferência da Terra.

segunda-feira, 6 de maio de 2019

Tenho poucos colegas que exercem atividades agrícola. Mas você sabe o que significa que este ano vou plantar um alqueire de feijão? O mais interessante é que não sendo uma medida padrão, apesar do mesmo nome, os valores não são idênticos. Por exemplo, o alqueira mineiro corresponde a uma área de 4,84 hectares. Já o alqueire baiano, ali vizinho, corresponde 9,68 ha. Mas quem comprar um terreno baratinho no norte pelo mesmo preço que compraria em minas, estaria perdendo dinheiro pois o alqueire do Norte equivale a 2,72 ha. Podemos ver uma relação enorme de valores diferentes de alqueire mesmo sendo no Brasil. Assim o algueiro goiano é igual a 48.400 m².
Mas de onde vem esta palavra alqueire?
Segundo o Wikipédia (https://pt.wikipedia.org/wiki/Alqueire)  Alqueire (do árabe al kayl) designava originalmente uma das bolsas ou cestas de carga que se punham, atadas, sobre o dorso e pendente para ambos os lados dos animais usados para transporte de carga. Logo, o conteúdo daquelas cestas ou bolsas, mais ou menos padronizadas pela capacidade dos animais utilizados no transporte, foi tomado como medida de secos, notadamente grãos, e depois acabou designando a área de terra necessária para o plantio de todas as sementes. Este foi o grande problema: alqueire de quê? 
Esta história, puxa outra. Em Fortaleza, uma moça que anda muito pronta, pintada, maquiagem,  vaidosa, bonitinha, era chamada na época da segunda guerra ispilicute.
A questão era que durante a segunda guerra mundial, os americanos tinham um base aérea em Fortaleza. Claro que devida a presença dos gringos, as moças se aprontavam para paquerar. O americanos então as qualificaram como "she is pretty cute", ou seja, hoje seria "gatinha". Daí veio a acunha de ispilicute. Naquela época se aportuguesava as palavras estrangeira. Hoje não. Entrega passou ser simplesmente "delivery". Tanto é que um dia passando pela Menino Marcelo, vi uma placa que dizia: "faz-se delivery".

sábado, 4 de maio de 2019

ENTREVISTA COM O PROF. ERISSON MARINHO

Prof. Esp. Erisson Marinho
Especialista em Metodologia do Ensino da Matemática e da Física, graduado em Matemática (IM/UFAL). e professor da Educação Básica (Estadual e Municipal) em dois municipios alagoanos.

Educacias pergunta:
Dentro da sua área de formação, qual a importância do Ensino de Matemática no Ensino Fundamental numa perspectiva construtivista, e a sua relação direta com os assuntos do cotidiano?

Palavras-chave: Contextualização da Matemática. Perspectiva de Ensino. Modelagem.

Prof. Esp. Erisson Marinho responde: (ouça)



Leticia de Oliveira Santos - Mestranda PPGECIM/UFAL
Prof. Dr. Kleber Cavalcanti Serra - IF/UFAL (Orientador)

Convite para Defesa de Dissertação de Mestrado (PPGECIM/UFAL)


Convidamos a todos para prestigiar a Defesa da Dissertação intitulada “A utilização do PLET na aprendizagem de matemática nas séries finais do Ensino Fundamental”, do mestrando Jailson Cardoso de Barros, que será realizada no dia 09/05/2019 às 09h30min, no Auditório do CEDU, Campus A. C. Simões.

Professores examinadores:
Prof. Dr. Ediel Azevedo Guerra  (IM/UFAL) - Orientador;
Prof. Dr. Vânio Fragoso de Melo (IM/UFAL)
Prof. Dr. Amauri da Silva Barros  (IM/UFAL)
Suplente: Prof. Dr. Givaldo Oliveira dos Santos (IFAL)

Alfabetização Cientifica (sugestão de leitura)

Olá, Professor!
segue algumas sugestões de leitura para aprofundar os conhecimentos sobre a Alfabetização Cientifica no Ensino Fundamental.

ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA NO CONTEXTO DAS SÉRIES INICIAIS
Leonir Lorenzetti, Demétrio Delizoicov
Disponível em:

ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA, ENSINO POR INVESTIGAÇÃO E ARGUMENTAÇÃO: RELAÇÕES ENTRE CIÊNCIAS DA NATUREZA E ESCOLA
Lúcia Helena Sasseron
disponível em: 

ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Lúcia Helena Sasseron, Anna Maria Pessoa de Carvalho 
Disponível em: 

ALFABETIZAÇÃO CIENTIFICA OU LETRAMENTO CIENTÍFICO?
Rodrigo Bastos Cunha
Disponível em: 

ENSINO DE CIÊNCIAS E ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Juliana Pinto Viecheneski, Marcia Regina Carletto
Disponível em:

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Letícia de Oliveira Santos, Mestranda do PPGECIM/UFAL
Prof. Dr. Kleber Cavalcanti Serra - IF/UFAL (Orientador)